Thursday, October 13, 2005
Por que variam os preços dos voos?
a) Tarifa
A tarifa é a maior componente do preço do voo e varia consoante a procura:
Dentro da classe económica no mesmo voo, as companhias aéreas atribuem classes de reserva aos lugares, cada classe com o seu preço. Note que as cadeiras e o serviço de bordo ou de terra são os mesmos. A classe de reserva é um artifício e pode acontecer que duas pessoas que viajam sentadas uma ao lado da outra terem pago valores muito diferentes, às vezes com grandes diferenças!
O voo começa a vender-se pela classe de menor preço. Esgotando-se os lugares nessa classe vai-se vendendo na classe de preço imediatamente superior, e assim sucessivamente.
O preço dos voos tem por referência uma tarifa base que é a mais baixa para esse destino. É com esta tarifa que calculamos os preços dos nossos programas.
Por este motivo alertamos os nossos clientes para a necessidade de inscreverem-se antecipadamente a fim de conseguirmos reservas na classe de preço menor. Esta variação de preço não tem padrão pois são as forças de mercado, oferta contra procura, que determinam o valor da tarifa num determinado dia.
Os destinos com muita procura sofrem de acréscimos de tarifa muito cedo. É o caso de muitos destinos em Agosto como Lima e Nairobi, ou Kathmandu e Hanoi em Outubro, ou a maioria deles na passagem de ano.
Às vezes acontece que quatro meses antes da partida para um destino muito procurado as tarifas já estejam em fase ascendente. Não esqueça que a Tap não voa para quase nenhum dos nossos destinos. Por isso reservamos em companhias aéreas que são utilizadas por muitos outros povos europeus, povos esses que, normalmente, decidem os seus planos de viagem muito antes dos portugueses…
Ao invés, também poderá acontecer que a um mês da partida para um destino em época baixa, a tarifa se mantenha reduzida pois a procura não é significativa: a companhia aérea precisa de aliciar passageiros para lhe ocupar o avião.
b) Taxas:
As taxas estão incluídas no preço dos nossos bilhetes de avião, excepto aquelas que o passageiro tem de pagar no local, normalmente taxas de aeroporto que não são possíveis de adicionar ao valor do bilhete pelo sistema de reservas de voos -
b.1 - Combustível, são decididas pela companhia aérea e resultantes de variação do preço dos combustíveis,
b.2 - Segurança, idem,
b.3 – Aeroporto, são cobradas pela entidade aeroportuária e adicionadas ao valor do bilhete.
Quando nos pergunta até quando pode inscrever-se para determinada viagem dir-lhe-emos que na maioria das vezes a restrição são os lugares nos voos. Ou melhor, a restrição é a disponibilidade de lugares nos voos a um preço baixo.
As companhias aéreas hoje têm uma atitude muito agressiva durante períodos de procura elevada chegando a impor-nos a emissão dos bilhetes 72h após a reserva, se não cancelam-nos a reserva. Após este cancelamento, repomos a reserva mas pode acontecer que já não conseguimos lugar na classe de reserva de menor preço e já só encontremos disponibilidade numa de preço superior.
De nada vale perguntar-nos se hoje há lugares a preço baixo pois em poucas horas, ou dias, eles podem ser tomados sem qualquer aviso. Depende sempre do volume de procura para esse destino nesse dia de partida e no dia de regresso dessa viagem. Às vezes há lugares para partir, mas escassos lugares para regressar.
Em resumo, aconselhamos que se inscreva tão cedo quanto possível para evitar custos acrescidos.
Thursday, October 06, 2005
Em Caso de Emergência
O East Anglian Ambulance NHS Trust criou um sistema original de apoio às vítimas em caso de acidente. Os socorristas recorrerão ao telemóvel da vítima para a/o conseguir identificar. Pode tornar o trabalho dos para-médicos mais fácil usando uma ideia simples ao adoptar ICE.
ICE significa In Case of Emergency.
Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ICE, com o número da pessoa que deve ser contactada, In Case of Emergency, você não só poupa imenso tempo aos socorristas como tem os seus familiares a par da situação imediatamente.
Adicione ICE à sua lista de contactos, Já!
Por favor passe esta informação.
ICE significa In Case of Emergency.
Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ICE, com o número da pessoa que deve ser contactada, In Case of Emergency, você não só poupa imenso tempo aos socorristas como tem os seus familiares a par da situação imediatamente.
Adicione ICE à sua lista de contactos, Já!
Por favor passe esta informação.
Monday, September 05, 2005
Taxas nos Parques?
Ontem realizámos um passeio no Douro Internacional sem pagar a taxa exigida pelo ICN.
Fizémo-lo ilegalmente? Não!
O nosso grupo percorreu simplesmente a margem espanhola no Parque Natural de Arribes del Duero exactamente na mesma extensão do passeio inicial. O prazer foi o mesmo, ou até superior, mas custou mais barato.
Os espanhóis incentivam a frequência nos seus parques e apresentam restrições razoáveis:
"En los Espacios Naturales Protegidos y con carácter general, no están permitidos:
- Circular con vehículos fuera de las carreteras y pistas señalizadas para tal fin.
- La caza, la pesca y las actividades conocidas como de supervivencia.
- La práctica de deportes motorizados.
- La acampada libre.
- Recoger, arrancar o maltratar rocas, minerales, plantas, animales o cualquier otro elemento natural.
- Hacer fuego, excepto en los lugares expresamente habilitados para tal fin.
- Introducir y conducir sueltos perros u otros animales domésticos.
- Utlizar detergentes o lejías.
- Abandonar, depositar y arrojar papeles, botes, botellas, plásticos, basuras o deshechos de cualquier tipo, fuera de los lugares específicamente indicados y preparados a tal efecto.
"Apesar da existência de aves tão espantosas como abutres, águias e até cegonhas negras nas arribas, não existem proibições ao montanhismo ou escalada, como é tão vulgar em Portugal!
Leia as razões por que não concordamos com a imposição de taxas para frequentarmos espaços naturais.
PS: Gostaria de realçar um trecho curioso na introdução da declaração do Parque Natural de Arribes del Duero: "Arribes del Duero, situados en el límite occidental de la región, a caballo entre Zamora y Salamanca, conforman una parte de lo que tradicionalmente se ha conocido como la raya con Portugal, lugar de frontera en el pasado y de encuentro en la actualidad."
Foto: Alberto Teixeira
Fizémo-lo ilegalmente? Não!
O nosso grupo percorreu simplesmente a margem espanhola no Parque Natural de Arribes del Duero exactamente na mesma extensão do passeio inicial. O prazer foi o mesmo, ou até superior, mas custou mais barato.
Os espanhóis incentivam a frequência nos seus parques e apresentam restrições razoáveis:
"En los Espacios Naturales Protegidos y con carácter general, no están permitidos:
- Circular con vehículos fuera de las carreteras y pistas señalizadas para tal fin.
- La caza, la pesca y las actividades conocidas como de supervivencia.
- La práctica de deportes motorizados.
- La acampada libre.
- Recoger, arrancar o maltratar rocas, minerales, plantas, animales o cualquier otro elemento natural.
- Hacer fuego, excepto en los lugares expresamente habilitados para tal fin.
- Introducir y conducir sueltos perros u otros animales domésticos.
- Utlizar detergentes o lejías.
- Abandonar, depositar y arrojar papeles, botes, botellas, plásticos, basuras o deshechos de cualquier tipo, fuera de los lugares específicamente indicados y preparados a tal efecto.
"Apesar da existência de aves tão espantosas como abutres, águias e até cegonhas negras nas arribas, não existem proibições ao montanhismo ou escalada, como é tão vulgar em Portugal!
Leia as razões por que não concordamos com a imposição de taxas para frequentarmos espaços naturais.
PS: Gostaria de realçar um trecho curioso na introdução da declaração do Parque Natural de Arribes del Duero: "Arribes del Duero, situados en el límite occidental de la región, a caballo entre Zamora y Salamanca, conforman una parte de lo que tradicionalmente se ha conocido como la raya con Portugal, lugar de frontera en el pasado y de encuentro en la actualidad."
Foto: Alberto Teixeira
Tuesday, July 26, 2005
Pagar Taxas para Frequentar Parques Naturais?
Em 2005 o ICN - Instituto de Conservação da Natureza passou a impor o pagamento de uma taxa para o licenciamento de percursos pedestres nos parques e reservas portugueses de acordo com a Portaria nº 164/2005 de 11 de Fevereiro. Esta taxa só se aplica a entidades, lucrativas ou não lucrativas, que organizem actividades nessas áreas protegidas.
Sentimos que esta medida é muito inconveniente e desencorajadora por:
a) Penalizar os cidadãos que frequentam correctamente os parques, em grupos organizados e planeados por entidades identificadas perante o ICN.
b) Irá desencorajar a actividade das empresas que já operam em condições económicas difíceis pois o mercado da procura é brando. Talvez se devesse restringir essa frequência, nomeadamente através de custos de acesso, no dia em que se observar procura abundante, vidé excedente, por parte dos cidadãos e que ponha em risco a conservação da Natureza dos parques e consequentemente obrigue a uma maior intervenção dos serviços do ICN.
c) Discriminar: Porque razão têm os clientes ou associados destas entidades, lucrativas ou benévolas, de pagar a referida taxa e não os restantes, que não avisam a sua passagem nem são controlados? Note-se que não são as empresas que pagarão essa taxa, serão os seus clientes ou associados que terão de fazê-lo através do preço do serviço que compram. Tem de haver igualdade entre cidadãos: ou pagam todos os utentes ou paga nenhum.
d) Frequentar a Natureza deve ser equiparado a uma actividade cultural. Quer-se encorajar o cidadão a usufruír dos parques e das regiões naturais? Onerá-la é contraproducente. Actualmente, ainda são tão poucos os caminheiros e os amantes da Natureza que estas taxas terão o efeito contrário. Prefere-se manter a elevada taxa de frequência em centros e bairros comerciais e a tradicional praia, ou prefere o Estado educar e formar a sociedade através de actividades alternativas mais saudáveis do ponto de vista físico, cultural e lúdico? Conservar uma região natural é cuidar de um património. Essa é a tarefa de um parque, serviço público, a quem também incumbe facilitar o seu uso consciente e educar e informar os utentes.
Onerar a entrada a pé em parques naturais é o mesmo que cobrar um bilhete para se entrar numa biblioteca!
Rotas do Vento constitui-se em 1992 com o propósito de organizar actividades de cultura e de lazer na Natureza especializando-se sobretudo em passeios pedestres. O nosso percurso ao longo de catorze anos de actividade tem sido difícil devido à conhecida relutância que os portugueses têm em praticar exercício físico e em afastarem-se dos centros urbanos e das praias.
Como agência de viagens licenciada pela DGT, especialista em viagens de aventura, e realizando a grande maioria das suas vendas neste sector, mantemos todavia um interessante programa de passeios a pé de fim de semana em várias regiões de Portugal continental. Os nossos grupos são pequenos e realizamos passeios com um mínimo de quatro pessoas e uma média de 8-10 pessoas por grupo. A produtividade que obtemos neste programa não tem significado comparativamente com o nosso objecto principal, a venda de viagens, mas mantêmo-lo por fidelidade à nossa filosofia de proporcionar contacto com a Natureza e por considerarmos que temos propostas úteis e complementares às viagens, nas quais os nossos clientes poderão manter-se activos durante o resto do ano.
Contamos que o ICN reconsidere esta medida controversa e que reponha o regime de isenção com toda a brevidade. Entretanto, decidimos realizar o nosso passeio no Douro Internacional na margem espanhola evitando o pagamento da taxa.
Leia mais...
Sentimos que esta medida é muito inconveniente e desencorajadora por:
a) Penalizar os cidadãos que frequentam correctamente os parques, em grupos organizados e planeados por entidades identificadas perante o ICN.
b) Irá desencorajar a actividade das empresas que já operam em condições económicas difíceis pois o mercado da procura é brando. Talvez se devesse restringir essa frequência, nomeadamente através de custos de acesso, no dia em que se observar procura abundante, vidé excedente, por parte dos cidadãos e que ponha em risco a conservação da Natureza dos parques e consequentemente obrigue a uma maior intervenção dos serviços do ICN.
c) Discriminar: Porque razão têm os clientes ou associados destas entidades, lucrativas ou benévolas, de pagar a referida taxa e não os restantes, que não avisam a sua passagem nem são controlados? Note-se que não são as empresas que pagarão essa taxa, serão os seus clientes ou associados que terão de fazê-lo através do preço do serviço que compram. Tem de haver igualdade entre cidadãos: ou pagam todos os utentes ou paga nenhum.
d) Frequentar a Natureza deve ser equiparado a uma actividade cultural. Quer-se encorajar o cidadão a usufruír dos parques e das regiões naturais? Onerá-la é contraproducente. Actualmente, ainda são tão poucos os caminheiros e os amantes da Natureza que estas taxas terão o efeito contrário. Prefere-se manter a elevada taxa de frequência em centros e bairros comerciais e a tradicional praia, ou prefere o Estado educar e formar a sociedade através de actividades alternativas mais saudáveis do ponto de vista físico, cultural e lúdico? Conservar uma região natural é cuidar de um património. Essa é a tarefa de um parque, serviço público, a quem também incumbe facilitar o seu uso consciente e educar e informar os utentes.
Onerar a entrada a pé em parques naturais é o mesmo que cobrar um bilhete para se entrar numa biblioteca!
Rotas do Vento constitui-se em 1992 com o propósito de organizar actividades de cultura e de lazer na Natureza especializando-se sobretudo em passeios pedestres. O nosso percurso ao longo de catorze anos de actividade tem sido difícil devido à conhecida relutância que os portugueses têm em praticar exercício físico e em afastarem-se dos centros urbanos e das praias.
Como agência de viagens licenciada pela DGT, especialista em viagens de aventura, e realizando a grande maioria das suas vendas neste sector, mantemos todavia um interessante programa de passeios a pé de fim de semana em várias regiões de Portugal continental. Os nossos grupos são pequenos e realizamos passeios com um mínimo de quatro pessoas e uma média de 8-10 pessoas por grupo. A produtividade que obtemos neste programa não tem significado comparativamente com o nosso objecto principal, a venda de viagens, mas mantêmo-lo por fidelidade à nossa filosofia de proporcionar contacto com a Natureza e por considerarmos que temos propostas úteis e complementares às viagens, nas quais os nossos clientes poderão manter-se activos durante o resto do ano.
Contamos que o ICN reconsidere esta medida controversa e que reponha o regime de isenção com toda a brevidade. Entretanto, decidimos realizar o nosso passeio no Douro Internacional na margem espanhola evitando o pagamento da taxa.
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Monday, April 18, 2005
Bonita Ética!
Em 1992, ano da fundação de Rotas do Vento, comecei a planear itinerários a pé em Portugal para criar um programa de passeios de fim de semana. Da Costa Vicentina e Mértola, passando pela Lousã e serra de São Mamede ao Gerês e Montesinho, criei uma interessante rede de programas pedestres em vários pontos do País. Os nossos clientes tinham assim uma forma de se manterem activos durante todo o ano e de conhecerem regiões pitorescas do território.
Cada programa tinha um guia associado pois pretendia-se que essa pessoa estivesse à vontade nesses itinerários e serras, e criasse um relacionamento com as pessoas que aí habitavam ou prestavam serviço.
Tínhamos vários guias, a maioria de Lisboa e arredores, e nos passeios do norte empregávamos o João Soares que morava no Porto. Com ele planeei passeios no Gerês, Montesinho e Douro a partir de 1994. Mais tarde, lá para 2000, passou a guiar a Lousã e a serra da Estrela.
Reconheço que o fez com competência mas, chegamos ao final de 2003 e o João anuncia-me que deixa de guiar para nós e que vai fundar a sua empresa de passeios a pé.
O que mais tarde vim a saber foi que esta pessoa e a sua companheira andaram descaradamente, durante pelo menos três anos, a planear o “golpe” e a coleccionar os contactos dos nossos clientes.
E passaram a propor alegremente os seus serviços aos nossos clientes, os clientes Rotas do Vento!
Que gente honrada, e que bonita ética...!!
Cada programa tinha um guia associado pois pretendia-se que essa pessoa estivesse à vontade nesses itinerários e serras, e criasse um relacionamento com as pessoas que aí habitavam ou prestavam serviço.
Tínhamos vários guias, a maioria de Lisboa e arredores, e nos passeios do norte empregávamos o João Soares que morava no Porto. Com ele planeei passeios no Gerês, Montesinho e Douro a partir de 1994. Mais tarde, lá para 2000, passou a guiar a Lousã e a serra da Estrela.
Reconheço que o fez com competência mas, chegamos ao final de 2003 e o João anuncia-me que deixa de guiar para nós e que vai fundar a sua empresa de passeios a pé.
O que mais tarde vim a saber foi que esta pessoa e a sua companheira andaram descaradamente, durante pelo menos três anos, a planear o “golpe” e a coleccionar os contactos dos nossos clientes.
E passaram a propor alegremente os seus serviços aos nossos clientes, os clientes Rotas do Vento!
Que gente honrada, e que bonita ética...!!
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