Mulheres Viajando Só

Ligou-me ontem uma jornalista que prepara um trabalho sobre mulheres viajantes.
Perguntava-me se notava um incremento de mulheres a viajar só, se detectava tendências, se conhecia em Portugal alguma agência que organizasse programas só para elas. Respondi-lhe que infelizmente não temos dados sobre o tema mas que, desde o início da nossa actividade, a percentagem de mulheres viajando nas Rotas do Vento varia entre 55% e 65%.
Durante os 17 anos que Rotas do Vento tem organizado viagens de aventura, apercebo-me do seguinte:
a) A mulher é mais ousada do que o homem. É mais receptiva a novas ideias, a experimentar algo de diferente, é mais curiosa, mais avessa ao conformismo, resiste menos à necessidade de mudança, e penso que aceita abandonar a comodidade com mais facilidade desde que perceba haver recompensas psicológicas e intelectuais.
As nossas viagens implicam esforço físico moderado, um conforto e uma higiene diários diferentes do habitual normalmente inferior ao das viagens convencionais, uma gastronomia muitas vezes exótica e surpreendente e, de uma forma geral, o viver-se um estilo de vida baseado muito na improvisação e na informalidade.
b) A mulher tem mais dificuldade em viajar de forma independente por razões de segurança, mesmo que num grupo de duas ou três amigas. Considero por ex. os países islâmicos seguros e respeitadores da mulher, mas aí os homens têm uma tentação muito forte para abordar uma mulher ocidental, especialmente se for loira!
Assim, ao inscrever-se para viajar num grupo organizado, uma "mulher só" tem a tranquilidade de viajar sempre acompanhada e de beneficiar da solidariedade e do apoio dos seus companheiros de viagem.
O que todos desejamos quando viajamos, e que muito prezamos, é viver as férias em paz de espírito.
Já tivemos grupos compostos só de mulheres (por ex, duas vezes em Marrocos e uma vez no Vietnam) que eram na sua maioria senhoras sem companhia para viajar e que encontraram nas Rotas do Vento o conforto psicológico para se "aventurarem".
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O Culto dos Antepassados no Vietnam

Os vietnamitas crêem que a alma dos seus ascendentes, mesmo os desaparecidos há várias gerações, os acompanham durante a vida: os mortos e os vivos vivem em comunhão espiritual permanente, e subsiste o sentimento de que o ente morto participa dos prazeres e dos sacrifícios do seu parente vivo.
No último dia de cada ano lunar (*) celebra-se a memória dos antepassados, invocando-os no culto Cung Tien Thuong e convidando-os a "regressar a casa" para passarem as férias Tet com as suas famílias.
O Ano Novo é largamente o mais importante festival do Vietnam.

Neste período todas as famílias visitam as campas dos seus antepassados, limpam-nas e redecoram-nas da mesma maneira que os vivos se esforçam por embelezar as suas casas para acolher o Ano Novo.

No aniversário da morte de cada familiar desaparecido, a família reúne-se para festejar os seus antepassados e para pedir saúde e felicidade para os vivos. O culto dos antepassados no País tem sido preservado ao longo das gerações pela religião budista. Há variações nos usos e nas celebrações de acordo com a região e o seu grupo étnico, mas a tradição de celebrar a fidelidade e a gratidão para com os antepassados mantém-se.

Rotas do Vento propõe partidas para o programa O Rio do Perfume no Vietnam em Out 16 e em Nov 23.


(*) próximo: 21.01.09.

Navegue na Passagem Drake e na Península Antártida

Lançámos o programa Passagem Drake e Península Antártida, uma magnífica expedição a um continente mítico e quase inacessível, povoado de pinguins imperador, icebergs, orcas, onde o ruído do vento é constante e os céus são vastos e muito luminosos!
Embarcaremos em Ushuaia num pequeno navio de passageiros e iremos percorrer uma famosa rota impregnada de história e de aventura: a passagem Drake, Paradise Bay, Deception island, ilhas Shetland do Sul, ilha Petermann.
Estaremos acompanhados de cientistas e de especialistas na Antártida que nos acompanharão nas nossas excursões em terra e irão desvendar-nos os múltiplos segredos e curiosidades deste vasto território selvagem, e explicar-nos-ão a sua ecologia e equilíbrio ambiental.

São 15 dias de viagem, 10 de navegação, 11 noites em cabine a bordo, 3 noites em hotel, preços a partir de Eur 6200 com várias partidas de Novembro a Março 2009.
Esta é uma viagem a realizar uma vez na vida!
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Notícias de esperança do Nepal

Têm-nos chegado notícias de esperança do Nepal.
As eleições de Abr 10 deram início a uma nova era de democracia multi-partidária que foi acompanhada pela abolição da monarquia. O Nepal tornou-se numa república, o grupo ex-rebelde maoista ganhou as eleições e os atentados violentos provocados pelos rebeldes cessaram.
O País esforça-se algo desajeitadamente por reorganizar-se e por implementar a sua jovem democracia enfrentando duras dificuldades que a actual crise económica está a agravar.
Pensando nos benefícios que o turismo traz para a sua economia, e considerando que é o País que oferece as mais espantosas paisagens de montanha, um dos povos mais hospitaleiros e excelentes condições para a prática do trekking, vimos propor-lhe:









Panoramas dos Himalaias, 16 dias de viagem, 5 a pé com pernoita em albergue, 1 de jangada, 1 em elefante e canoa, 9 noites em hotel.
Programa de inciação ao trekking com pouco esforço e bastante contacto com os nativos; próximas partidas: Out 3 e 24, Nov 14.

Vale de Khumbu e Campo Base do Everest, 22 dias de viagem, 12 a pé com pernoita em albergue, 5 noites em hotel.
Sob as mais espantosas paisagens de montanha iremos admirar o Everest ao mesmo tempo que cruzamos com mercadores vindos do Tibet com as suas caravanas de yaks e de cavalos; próximas partidas: Out 4, Nov 1.

Ronda dos Annapurna, 22 dias de viagem, 15 a pé com pernoita em albergue, 3 noites em hotel.
Para bons caminheiros, a experiência de uma grande expedição que irá oferecer-nos uma enorme riqueza cultural e que nos leva a percorrer magníficas zonas naturais e remotas; próximas partidas: Out 5, Nov 2.

Consulte os programas detalhados das viagens ao Nepal.

Finalmente, o regresso ao Tibet

Já passaram três meses e meio desde que o Tibet foi interdito a estrangeiros na sequência dos tumultos iniciados em Mar 14 em Lhasa.
Nesse dia, um grupo de monges revoltaram-se contra a política de discriminação e de subjugação do governo chinês, e acabaram por ser severamente punidos.
Desde aí o Tibet ficou interdito a estrangeiros.
A partir de Abr 23 foi autorizada a visita a grupos de cidadãos chineses, e também aos de Hong Kong, Macau e Taiwan.
Em finais de Junho foram autorizadas as visitas de cidadãos estrangeiros. Tornamos a ter a oportunidade de apoiar o povo tibetano a enfrentar as suas dificuldades históricas.
Por isso vimos lembrar-lhe que estão disponíveis os nossos dois aliciantes programas de travessia do Tibet:

Na Rota de Lhasa, 16 dias de viagem, breves marchas diárias, 15 noites de hotel - É um fascinante programa de travessia do Tibet, de Lhasa para Kathmandu, passando pelos seus principais centros religiosos e históricos; próximas partidas: Ago 2 e 16, Set 13 e 20, Out 11.

Expedição no Monte Kailash, 21 dias de viagem, 3 dias a pé e a acampar, breves marchas diárias, 16 noites em hotel - Este itinerário consiste na mesma travessia do anterior com um prolongamento para caminharmos a rota de peregrinação em torno do monte Kailash, o centro do universo budista, e tomarmos banho no lago Mansarovar com as suas águas azul turquesa; próximas partidas: Ago 2 e 16, Set 13, Out 11.

Leia mais sobre estes programas.

Tartarugas, Jaguares e Tucanos, Maravilhas do Brasil

A viagem ao Brasil em que passámos em 6 estados diferentes com vários voos internos e múltiplas escalas, milhares de quilómetros de 4x4, bus e lancha, constitui uma experiência memorável no permitir a captura do viver e do sentir de um povo tão diverso e, como tal, tão interessante, com a sua forte cultura musical e de festa de raízes africanas, temperada pela racionalidade e o rumo provenientes da Europa.
Adorei os quatro parques onde estive, destacando Jericoacoará pelo romantismo simples e desprovido, pela magia natural emana daquele lugar!
O silêncio e o encanto das águas cristalinas em contraste com grandes dunas de areia fina e branca nos grandes Lençóis Maranhenses.
O autêntico viver do povo da Chapada Diamantina num cenário de grande beleza e onde no sentimos com um vigor redobrado muito graças a uma alimentação rica e natural, ao bom ar que se respira e à pureza da água de nascente que se bebe.
E no belíssimo Pantanal, paraíso das aves e fauna silvestre numa zona onde a água está sempre presente em cenários de enorme beleza! Tenho um filme das duas onças macho que vimos juntas lado a lado no safari nocturno. Vimos tb no dia seguinte um felino mais tipo "gato": uma jaguatirica. Aliás no Brasil durante as três semanas que estive lá penso que o nosso grupo esteve bafejado pela sorte pois não paravam de nos dizer que tinhamos o pé quente, expressão que significa ver tudo o que há para ver de interessante.
Gostei bastante das cidades brasileiras, apesar de aí sentirmos bastante constrangimento pelas colossais diferenças de nível de vida e pelo enorme impacto arquitectónico daí proveniente.
Mas que tranquila que é a chegada ao entardecer de Alcântara para São Luís, que divertido é calcorrear as ruelas empedradas do Pelourinho em Salvador, e que brisa de "dolce vita" nos inunda a alma entranhando-se em nós poucos minutos depois de iniciarmos um passeio pelas maravilhosas calçadas de Copacabana ou Ipanema.
Que o Brasil consiga amenizar a escabrosa assimetria social, económica e cultural entre as suas populações para que possa consolidar o estatuto de país maravilhoso e continuar a atraír visitantes de todo o Mundo.
Parabéns às Rotas!

Hugo Pestana, Montijo

Leia os programas Rotas do Vento no Brasil

Circuito do Monte Branco Integral, França, Suíça, Itália

Acabámos de publicar um programa novo que é o Circuito do Monte Branco Integral, um magnífico itinerário de 11 dias a pé com dormida em refúgios e/ou albergues.
Iremos caminhar em torno do tecto da Europa e iremos apreciar uma sucessão de espectaculares paisagens das grandes montanhas nevadas dos Alpes e dos seus glaciares descendo em cascata para os vales.
O maciço do Monte Branco culmina a 4806m e é o mais vasto fragmento do mundo ártico conservado na Europa. É um meio mineral grandioso composto por imponentes montanhas e agulhas rochosas e por grandes massas de neve e de gelo.
O nosso percurso segue os vales, as encostas e os colos que o circundam e oferece-nos todos os dias panoramas de indescritível beleza, sob uma luz intensa reflectida pelas neves eternas.
Este é um programa desportivo que constitui um excelente desafio para quem tem paixão pelas viagens a pé itinerantes!
Leia o Programa Detalhado desta viagem aqui

Novos Preços 2008

Dado que o preço do dólar muito tem baixado nos últimos oito meses, cerca de 8%, decidimos transferir essa redução de custos para o cliente.
Assim, calculámos novos preços, mais baixos, para diversos programas.
Em simultâneo com as alterações de preço, modificámos a tabela de descontos a conceder por antecipação de reserva e para inscrição de grupos de amigos.
Estas novas condições vigoram a partir de Jun 11.
Estamos certos de que estas medidas irão beneficiar os nossos viajantes e que consigamos proporcionar-lhes umas férias aliciantes a um preço mais vantajoso!

Vamos viajar para a Namíbia e o Botswana

Cheguei há quinze dias da Namíbia e do Botswana onde fiz uma espectacular travessia para conhecer estes vastos e muito diversos territórios que me deixaram encantado!

Do Deserto Kalahari ao Delta de Okavango, Botswana
(17 dias de viagem, 2 de navegação, 12 em todo-o-terreno, 8 de safaris, breves caminhadas diárias)

O Botswana é um imenso santuário de vida selvagem, um dos mais ricos em África!
No delta do rio Okavango, iremos percorrer uma planície fértil e verdejante de terrenos alagadiços, canais, lagos e um sem fim de braços de rio que dão guarida a um pequeno paraíso de vida selvagem que iremos percorrer de barco, canoa, a pé e em veículo todo-o-terreno.
Estas vastas áreas tão remotas e quase intactas são amplamente reconhecidas por oferecerem óptimas condições para a observação de vida selvagem em África, a destacar a presença dos "big five": leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo. Mas também veremos inúmeros hipopótamos, girafas, zebras, hienas, crocodilos, chitas e muitos outros, além de uma grande variedade de aves lacustres.
Iremos sentir com emoção o pulsar de África expresso pelos seus múltiplos e intensos sons, os céus imensos que se tornam alaranjados no fim do dia, a visão da savana alargando-se a perder de vista, uma abundante fauna em liberdade e o cheiro da terra!
Próxima partida: Jul 7. Leia mais


Do Deserto Namibe às Cataratas Vitória, Namíbia
(18 dias de viagem, 1 de navegação, 10 em todo-o-terreno, 6 de safaris, breves caminhadas diárias)

O centro do País é um deserto costeiro admirável por que oferece formas atraentes de montes e desfiladeiros imponentes onde deambulam gazelas, avestruzes e zebras. À medida que nos aproximamos da costa seremos maravilhados pela aparição de enormes dunas de cor ocre numa sucessão de muitos quilómetros!
O Parque Nacional de Etosha é conhecido pela profusão de fauna selvagem e pela facilidade com que se observam os animais de perto. Passaremos dois dias realizando safaris fascinados com as aparições de grupos de elefantes, rinocerontes, girafas, zebras, leões, antílopes, e muitos outros!
Depois percorremos a faixa de Caprivi, a região mais remota da Namíbia, um território verdejante atravessado por dois grandes rios, o Okavango e o Kwando onde navegaremos de barco e de canoa em busca de vida selvagem.
Finalmente chegaremos a Livingstone para admirarmos as espectaculares cataratas Vitória havendo quem as classifique como uma das sete maravilhas do Mundo!
Próxima partida: Jul 7. Leia mais

Do Cairo a Palmira, Viagem através do Egipto, Jordânia e Síria

A viagem foi muito gira!
Tal como alguém no grupo sugeriu… Foi uma viagem muito “à frente!”
O grupo de viagem rapidamente se tornou muito unido, o que facilitou o bom ambiente e vontade de continuar o extenso itinerário, apesar de curto no tempo.
Penso que o tamanho do grupo foi o correcto (9 pessoas), tendo a idade dos participantes (23-32 anos) facilitado a união do grupo.
Ficámos amigos!
Gostei muito do acompanhamento do guia (e da sua equipa) no Egipto, pois fomentou o bom ambiente e união do grupo. As boas explicações e a simpatia eram o seu forte. Tivemos problemas com um dos jipes 4x4 que nos transportou, mas até esse pormenor fez parte da aventura a que nos propusemos.
Na Jordânia o acompanhamento do guia, pós Wadi Rum, foi péssimo! Nunca conseguiu fazer o papel de guia, sempre com informações incorrectas ou pouco seguras. Sentimo-nos sempre sozinhos!
A visita à Síria surpreendeu bastante pela positiva!
Teoricamente o país menos seguro dos 3, mas nunca me senti em perigo! Provavelmente o facto de ser o país menos turístico dos 3 permitiu apreciar mais “calmamente” os locais e costumes do país. As pessoas foram sempre bastante simpáticas e educadas, começando pelo nosso guia.
As visitas às electrizantes cidades do Cairo e Damasco foram fantásticas!
O movimento, cor, cheiro, pessoas, comida destas duas cidades é um “must” da viagem!
As actividades do programa que recordo com mais saudades são a subida ao Monte Sinai, mergulho no Mar Vermelho, travessia e acampamento no Wadi Rum e a visita à cidade de Damasco, na Síria.
Tive muito gosto em ter participado nesta viagem, e em particular neste grupo de pessoas simpáticas! Vou sugerir a viagem a todos os meus amigos com curiosidade pela região visitada.
Caso a Rotas do Vento queira usar as minhas fotos da viagem, terei todo o gosto em partilhar as imagens da minha aventura convosco!!

Ricardo Ribeiro, Pinhal Novo

Leia o programa detalhado desta viagem Rotas do Vento.

Rotas do Vento de regresso à Islândia

Uma Surpresa em 2002!
Quando em 2002 anunciámos pela primeira vez a viagem na Islândia, Vulcões, Fiordes e Glaciares, tivémos uma grande surpresa: recebemos 24 inscrições para a partida de Ago 11!
Dividimos o grupo em dois e cada um fez a volta da Ilha em sentido inverso do outro.
Foi um sucesso e recebemos comentários largamente positivos e encorajadores.
Infelizmente a coroa islandesa não parou de apreciar-se e o preço desta viagem tornou-se proibitivo passados dois anos, razão por que deixámos de a anunciar.
No entanto, a coroa tem vindo a sofrer um movimento contrário que se acentuou em 2007 e tornou-se muito mais acessível.
Voltamos à Islândia!
Esta é uma das viagens mais completas que se podem fazer na Islândia!
A Grande Volta é um clássico dentro de todas as possibilidades disponíveis para os visitantes desta ilha de fogo e de gelo.
Tremendos contrastes geográficos dotam esta Ilha de um encanto poético, onde iremos conhecer uma Natureza rústica, implacável e muito selvagem, e ao mesmo tempo doce e colorida.
Um percurso integral em redor da Islândia que nos mostrará em toda a sua plenitude este gigante vulcânico e espectacular.
Descobriremos todos os cantos da ilha, incluindo os mais recônditos, como os penhascos de Latraberg, no extremo oeste da ilha.
Partidas: Jul 14, Jul 28, Ago 11, Ago 25, Set 8, Set 22.
Leia mais em Vulcões, Fiordes e Glaciares: A Grande Volta da Islândia
(15 dias de viagem, 13 noites em albergues e cabanas, 1 noite em tenda, caminhadas diárias, navegação em fiorde)

Tranquilidade Total na Costa Rica

Programa: Vulcões e Selva Tropical, Costa Rica

Uma viagem excepcional, uma organização 100% funcional, simultaneamente liberdade para organizar o tempo não planeado.

A Costa Rica é um país muito bonito com uma flora e fauna muito rica; os nativos são muito simpáticos, fora de S José respira-se um clima de total tranquilidade.

O primeiro destino fora da capital foi um lodge a norte de Tortuguero com a sempre inestimável companhia de Hartmut, que sempre nos acompanhou em todos os programas fossem eles andar de canoa ou de barco a motor pelos estreitos canais tropicais, quer subir ao cerro de Tortuguero pela floresta, ou simplesmente caminhar pela praia à noite na esperança de encontrar uma tartaruga a enterrar os seus ovos. Habituados ao clima, recuperados do jetlag foi sempre a aproveitar os tempos livres e programados com actividades e passeios q.b.

Faltou tempo para subir ao vulcão de Rincón de la Vieja, e para explorar os diversos parques naturais de Monteverde/Sta.Elena. Água sempre! da torneira, muitos litros de sumos naturais com gelo, saladas cruas diariamente, excelente café, ... um país a visitar mais do que uma vez, também na época das chuvas.

O nosso album de fotos está aqui.

Um abraço

Luis Rodrigues, Thereza Vasconcellos, Susana Carvalho

Maio 2008

Everest Espectacular no Tibet

Programa: Na Rota de Lhasa, Nepal, Tibet
Fiz esta viagem em Outubro de 2007, e posso dizer que trouxe muito mais dela do que aquilo que poderei lá ter deixado. Para começar, o grupo que foi connosco (eu e a minha mulher) revelou-se fantástico.
Ficámos amigos e, combinamos por vezes encontrarmo-nos para uns passeios, umas almoçaradas, para, enfim... rirmos e estarmos juntos mais uma vez. Isso, acreditem, é uma das mais valias que trouxemos.
Kathmandu é uma cidade absolutamente fantástica: primeiro estranha-se, depois entranha-se... as ruas de Thamel estreitas, cheias de pessoas e carros, todos a buzinar... um caos organizado...
Hei-de, de certeza lá voltar... A viagem decorreu sem problemas de maior, excepto na fronteira entre o Nepal e a China, onde, por termos chegado em cima da hora de fecho da mesma e porque a estrada de montanha que conduz a Nyalam só está aberta da 1h da manhã até às 4 horas da manhã, nos obrigou a permanecer mais um dia em Zhingmu (um pormenor a rever por vocês). Nem tudo foi mau... na noite da partida ao jantar, ainda tivemos tempo de celebrar o Natal Tibetano e dançar no restaurante onde estávamos.
O guia Tibetano e os dois motoristas que nos acompanharam eram simpatiquissimos e excelentes profissionais. Um bem haja para eles!
Chegámos a Rongbuk ao fim da tarde....Que espectacular é o Everest a essa hora!
A luz do por do sol a bater na face norte deveria ser considerado património da humanidade! No dia seguinte de manhã cedo, lá fomos nós (os que passaram bem ou menos mal) subir ao campo base. Dois foram de carroça puxada por pequenos cavalos e tres(eu incluido) fomos a pé, mochila às costas por aí acima...Valeu o esforço.
Adorei Lhasa e sobretudo o Potala... magnifico... pena não ter nenhum monge... enfim... O templo de Jokhang é outro dos locais obrigatórios a visitar assim como o mosteiro de Drepung.
De regresso a Kathmandu e depois de um pequeno contratempo (o agente local queria-nos colocar fora de Thamel, mas unimo-nos e não deixámos) visitámos a convite dele (para se limpar) e com guia, Bakthapur, Pata, Patupashinath, Budannath...acreditem...vale mesmo a pena.
Esta viagem, pela tremenda simpatia das pessoas, pela beleza incomensurável da paisagem, é uma viagem ao fundo de nós mesmos:
Na imensidão do planalto Tibetano, na confusão de Kathmandu, na extraordinária paisagem nepalesa, na imponência das montanhas como o Everest, Lotshe, Pumori, Makalu etc, vemos que nas coisas simples é que está a verdadeira beleza, e que por vezes, um sorriso é muito mais importante do que qualquer bem material.
Peço desculpa pelo tempo que vos tomei, e por só agora ter criado o meu testemunho, mas quis... como dizer... olhar com distância, e ao recordar, ver que valeu a pena ter viajado convosco.
Obrigado

César Campos
Beja, 15 de Maio de 2008